Carolina Marques e Akmarar Suleimenova, duas estudantes de doutoramento na área das Nanotecnologias e Nanociências da Faculdade de Ciências e Tecnologia da NOVA, vão ter a oportunidade de levar a cabo uma experiência no espaço, na ausência de gravidade, que poderá ajudar turistas espaciais a controlarem a diabetes no futuro.
Carolina, portuguesa, e Akmarar, que vem do Cazaquistão, que se conheceram através da Prof.ª Doutora Elvira Fortunato, Diretora do CENIMAT e orientadora do doutoramento de ambas, foram selecionadas para um programa da European Low Gravity Research Association (ELGRA), em colaboração com a Swedish Space Corporation’s, que procurava iniciativas que pudessem ser integradas no lançamento de foguetões não tripulados que serão enviados para o espaço pelas duas instituições e que estarão seis minutos em microgravidade antes de caírem.
Num recente artigo publicado no Expresso dedicado a esta investigação, as estudantes explicam que o objetivo é verificar como se comportam os testes à diabetes com biossensores de papel num ambiente de microgravidade. A experiência é importante no contexto do desenvolvimento do turismo espacial, para o qual será fundamental existirem mecanismos baratos para monitorização da saúde.
Os biossensores em papel são ideais para a experiência em questão uma vez que constituem um mecanismo não invasivo, de tamanho e peso reduzido e de fácil interpretação, dado que podem ser utilizados com recurso a saliva e suor.
Leia o artigo do Expresso sobre esta investigação na íntegra.
Notícia também disponível na TSF e na MyDiabetes.